
O estudo Outsmarting Grid Security Threats, da empresa de consultoria tecnológica Accenture Security, foi concluído com apontamentos alarmantes. De acordo com a pesquisa, mais de 60% dos executivos do setor de utilities acredita que o seu país poderá sofrer interrupção no fornecimento de energia nos próximos cinco anos – isso devido a ciberataques. Participaram da pesquisa mais de 100 executivos de aproximadamente 20 países da Europa, Ásia e América do Norte.
Além da interrupção de energia, os executivos de utilities acreditam que ciberataques podem ocorrer, ainda, em outras áreas:
– 53% acreditam que a segurança dos empregados e/ou clientes pode ser comprometida;
– 51% se preocupam com o roubo de dados de empregados e/ ou clientes;
– 45% temem roubo de dados da companhia ou de propriedade intelectual da mesma;
– 43% acham que ciberataques podem destruir bens físicos de suas empresas;
– 31% têm preocupações sobre sofrer extorsões; e
– 27% temem que o acesso ao site da companhia, incluindo áreas de clientes, seja prejudicado.
Cibersegurança, redes inteligentes e IoT
O estudo da Accenture Security aponta que a implantação de redes inteligentes nos sistemas de controle são uma solução para as questões de segurança, eficiência operacional e qualidade de serviço. O Outsmarting Grid Security Threats aponta que, dentre os entrevistados, 88% concorda que a cibersegurança deve ser levada em conta na implementação de smart grids. Se o setor das utilities fica exposto com o aumento de dispositivos conectados via internet das coisas (IoT), as soluções de segurança virtual devem acompanhar o desenvolvimento, aponta o levantamento. Para 77% dos executivos entrevistados, a IoT é uma potencial ameaça para a cibersegurança.
Soluções inteligentes
Quatro em cada dez executivos entrevistados aponta que medidas de cibersegurança não foram completamente integradas aos processos de gestão de risco de suas empresas. O estudo aponta que, embora ainda não haja uma solução única para todas as empresas, estas devem considerar como responder a ciberataques:
– integrar soluções de segurança no design de ativos e processos, tanto para a segurança digital quanto a de bens físicos;
– criar a cultura de compartilhar conhecimento e informação, de modo que todos os cenários e potenciais ameaças sejam conhecidos;
– desenvolver modelos de governança corporativa também para a gestão da segurança e de situações de emergência
Acesse o relatório completo aqui.
Com informações do Business Leak e da Accenture Consulting.