
Cidades inteligentes são pensadas para empregar tecnologia e inovação a fim de utilizar os recursos disponíveis da melhor maneira, impulsionando a qualidade de vida de seus habitantes. A smart city Laguna, localizada em Croatá, a 60 quilômetros de Fortaleza (CE), chega com outra proposta: a de ser a primeira cidade inteligente social do mundo.
Em Laguna, o conceito de sustentabilidade por meio de tecnologias inteligentes anda junto com princípios de acessibilidade. As cinco mil casas da cidade, com cerca de 150 metros quadrados, serão vendidas por valores entre R$90 e R$130 mil, de acordo com a SG Desenvolvimento, empresa responsável pelo projeto. Trata-se de uma faixa de preço que pode ser financiada pela Caixa Econômica Federal. Espera-se que as áreas residencial, comercial e industrial previstas no projeto estejam finalizadas até 2021.
Envolvimento social
A smart city social chega com a proposta de ser um novo tipo de arranjo social, em que seus 120 mil moradores entendam as tecnologias propostas e a utilizem em seu dia-a-dia. A integração é proposta em nível técnico e em nível humano. O morador passa a ser gestor e responsável pelo seu consumo de água, energia e transporte.
Por meio do aplicativo Planet, os moradores consultam dados, monitoram gastos, consumos e utilizam serviços, como de carros e bicicletas compartilhadas. A interação entre os moradores, por meio de aplicativo, é estimulada.
Características
A cidade é estruturada nos pilares de arquitetura, tecnologia, meio ambiente e inclusão social. Algumas das soluções propostas para Laguna são:
– Calçadas de 2,5 a 7 metros de comprimento, com espaço para árvores e pedestres;
– Malha de ciclovias que engloba a cidade inteira, com pistas protegidas;
– Empresas que atuem em Laguna precisam ter políticas contra a poluição;
– Recursos como iluminação pública são utilizados com tecnologias inteligentes;
– Instalação de medidores inteligentes em casa, e o usuário pode controlar seu consumo de energia e água por meio de aplicativo;
– Estímulo a grupos de caronas;
– Corredores verdes;
– Tratamento de águas residuais e aproveitamento de água da chuva;
– Coleta inteligente de resíduos;
– Monitoramento da qualidade da água e do ar;
– Economia colaborativa;
– Hortas compartilhadas;
– Disponibilização de iniciativas para promover a integração, com acesso a biblioteca, sessões de cinema, aulas de inglês e academia.
Com informações e imagem da SG Desenvolvimento.
Confira, aqui, o vídeo de apresentação da smart city social.